Verdadeiras vítimas da sociedade

Falar de vítimas da sociedade, sempre dá “pano pra manga” por se tratar de um assunto em que opiniões se divergem. Por exemplo, segundo a ideia sugerida com a modernidade politicamente correta de ativistas ligados aos direitos humanos, um criminoso não comete um crime por ser mal, mas porque a sociedade é quem o leva a cometê-lo, por não oferecer-lhe outras oportunidades que o conduza a ser um cidadão de bem, como se fosse “apenas isso lhe restou”.

Respeito essa opinião, porém discordo. Refuto-a porque minha concepção é de que o ser humano é aquilo que ele quer ser, porém, limitado por seu ciclo social e econômico. Ou seja, não posso ser um médico, mas isso não significa que a única coisa que me resta é ser um criminoso para sobreviver. Isso depende da minha índole.

Conheço sujeitos que moram em periferias e favelas que são excelentes pessoas e profissionais, assim também como conheço indivíduos que moram em lugares nobres da sociedade, e que são bandidos, como por exemplo, certos políticos que temos no Brasil.

Nesse caso, sou daqueles que acreditam que as verdadeiras vítimas da sociedade são os animais errantes, ou seja, cães e gatos abandonados irresponsavelmente por seus donos. Esses sim, não pensam idealizando perspectivas para que possam pelo menos comer, beber e dormir, muito menos para seus futuros, pois são irracionais, diferentes do ser humano, que pensa um formato de vida, mesmo com suas limitações sociais.

Animais abandonados são indefesos, e empurrados por seus donos para fora de seus convívios, sentem falta de abrigo e carinho, fome, sede, frio e calor, e por não idealizarem como fazer para sobreviverem, vivem a própria sorte, perambulando e sofrendo maus tratos pelas ruas. Isso não se trata de “mi mi mi”, é fato opinativo dentro da ideologia de que o ser humano tem cabeça pensante e pode pensar para o bem e para o mal, já o animal, por sua irracionalidade, não.