Neste domingo (20), os conservadores do Espírito Santo promoveram uma manifestação em defesa da liberdade e de pautas conservadoras em Vila Velha. O ato contou com a presença de nomes de peso como o senador Magno Malta (PL), deputados estaduais Alcântaro Filho (Republicanos), e Lucas Polesi (PL), além de lideranças locais e apoiadores de diversas regiões do estado. No entanto, o evento foi ignorado, ou minimizado pela grande imprensa capixaba.
Realizado em local público e com divulgação nas redes sociais, o movimento teve como objetivo reafirmar princípios como a liberdade de expressão, a defesa da família, a luta contra o avanço de pautas progressistas e a denúncia do que os organizadores consideram censura e perseguição política ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Durante a manifestação, Magno Malta reforçou seu compromisso com os valores conservadores e fez duras críticas ao que chamou de "cerco ideológico promovido por setores do Judiciário e da imprensa". O presidente do Republicanos Erick Musso também discursou no carro de som defendendo a garantia de liberdade aos brasileiros. Alcântaro Filho destacou na sua rede social “enquanto tentam calar vozes conservadoras, o povo capixaba se levanta com coragem e fé. Não aceitamos perseguição política, censura nem ataques à Constituição”.
Mesmo com a omissão dos principais veículos de imprensa do estado, nas redes sociais, apoiadores e participantes do evento criticaram a ausência de cobertura por parte dos principais jornais, portais e emissoras de TV locais. Para muitos, a atitude reflete uma tentativa deliberada de invisibilizar manifestações que não se alinham à agenda política predominante na imprensa.
Apesar da tímida cobertura tradicional, vídeos e registros do evento circularam amplamente na internet, em páginas e perfis ligados ao campo conservador, alcançando milhares de visualizações e interações.
A manifestação foi descrita por seus organizadores como um "grito pacífico pela liberdade" e deve ser a primeira de uma série de mobilizações que a direita capixaba pretende intensificar nos próximos meses.
A postura silenciosa da mídia local frente ao ato, no entanto, acendeu o alerta sobre o papel da imprensa na pluralidade democrática. "Calar diante de uma manifestação pública, com parlamentares eleitos e apoiadores mobilizados, é um desserviço à sociedade e ao direito à informação", afirmou um dos organizadores do evento.