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Brasil Devolução

Governo pede ao STF abertura de crédito para ressarcir aposentados

Solicitação foi incluída na Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental

13/06/2025 09h09 Atualizada há 20 horas
Por: Redação O Diário Fonte: Agência Brasil
O Executivo solicitou que esse valor não seja incluído nos limites de gastos nos anos de 2025 e 2026..
O Executivo solicitou que esse valor não seja incluído nos limites de gastos nos anos de 2025 e 2026..

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a autorização para que o governo abra crédito extraordinário para as indenizações às vítimas de descontos indevidos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O Executivo solicitou que esse valor não seja incluído nos limites de gastos nos anos de 2025 e 2026.

O pedido foi incluído na Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) assinada por Lula e protocolada pela Advocacia-Geral da União (AGU) no Supremo Tribunal Federal.

O governo argumenta, na ação, que o caso se assemelha às ações voltadas à recuperação do Rio Grande do Sul e ao pagamento de precatórios, dada a “imprevisibilidade e grave impacto à programação financeira do Estado”.

Por esse motivo, o governo pediu que o STF permita que a restituição dos aposentados lesados pelos descontos indevidos em seus pagamentos possa vir de um crédito extraordinário que não será computado nos limites de gastos.

No documento, a AGU pediu que o Supremo reconheça, “diante da imprevisibilidade do surgimento da situação delitiva que vem sendo objeto de investigação policial na Operação Sem Desconto, bem como do elevado interesse social em garantir a célere restituição dos valores indevidamente desviados das contas dos segurados do INSS, (que) é possível a abertura de crédito extraordinário para o custeio das reparações necessárias, ficando a dotação orçamentária pertinente excluída dos limites referidos na Lei Complementar 200/2023 (arcabouço fiscal) e do cômputo para fins de cumprimento da meta prevista na LRF, nos anos de 2025 e 2026”.

O governo pediu que a ação seja distribuída ao ministro Dias Toffoli por ele já ser o relator de outro caso que trata do ressarcimento dos aposentados pelos descontos do INSS.

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