Você piscou e MC Poze já estava solto! Apenas quatro dias após sua prisão, o funkeiro — conhecido por exaltar o crime organizado em suas músicas — voltou às ruas como se nada tivesse acontecido. Mas calma, tem mais: quem estaria por trás dessa "pressa" judicial? Uma pressão absurda e descarada vinda das próprias organizações criminosas, que usaram torcida organizada, protestos e influências obscuras para libertar seu “garoto-propaganda”.
Sim, senhoras e senhores, MC Poze é quase um embaixador do tráfico, e sua soltura foi celebrada em alto e bom som por ninguém menos que MC Oruan — filho de Marcinho VP, o chefão da maior facção criminosa do Rio de Janeiro! O mesmo Oruan que recentemente também foi preso por envolvimento com o tráfico. E o que ele fez? Comemorou, riu, zombou da cara da população honesta. Uma verdadeira balbúrdia criminosa oficializada pela justiça.
Enquanto isso, do outro lado do ringue, o humorista Léo Lins foi condenado a uma multa de mais de R$ 1,3 milhão por... contar piadas! Isso mesmo! Segundo a justiça, suas piadas foram "ofensivas" e "preconceituosas". Mas desde quando PIADA deixou de ser FICÇÃO?
O que está acontecendo com o Brasil? Vamos prender ator por "matar" em novela? Vamos censurar música que fala em vingança amorosa? Liberdade artística está sendo triturada em nome de um moralismo seletivo e perigoso. Hoje é o Léo. Amanhã, pode ser qualquer um. Isso, meus caros, tem nome: censura pré-ditatorial.
A mesma justiça que trata um humorista como criminoso de alta periculosidade, fecha os olhos para funkeiros que exaltam o tráfico, a violência e a morte. Solta MC Poze, ignora MC Oruan, e ainda deixa eles rir da sua cara. E se você acha que acabou, lembre-se: uma pessoa foi condenada a 14 anos de prisão por escrever de batom numa estátua — que, aliás, não foi depredada como quiseram te fazer acreditar.
Se o Brasil tem jeito, está cada vez mais difícil de enxergar. A justiça parece cega — mas só quando convém