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Política Bravata

“Bonitão como estou, a extrema direita não volta”, afirma Lula

Declaração ocorreu em convenção do PSB

02/06/2025 08h36
Por: Redação O Diário Fonte: P.News
Presidente Lula (PT)
Presidente Lula (PT)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou estar “bonitão”, “apaixonado” e “motivado”, defendendo que se ele continuar assim, o espectro político que chama de “extrema direita” não voltará ao poder no país.

A fala ocorreu durante o encerramento do XVI Congresso Nacional do PSB (Partido Socialista Brasileiro), neste domingo (1°), evento no qual o prefeito do Recife, João Campos, foi empossado presidente da sigla.

Na ocasião, Lula ainda cobrou foco da esquerda na disputa pelo Senado, temendo uma “muvuca” e “avacalhe” com o Supremo Tribunal Federal (STF), caso a direita eleja a maioria dos representantes da Casa Legislativa.

– Precisamos eleger senadores da República em 2026. Se esses caras elegerem a maioria dos senadores, eles vão fazer uma muvuca nesse país.

No evento, Lula ainda abordou a intenção dos Estados Unidos de impor sanções contra o ministro da Suprema Corte, Alexandre de Moraes. Na ocasião, o petista criticou o país norte-americano, dizendo que a nação se envolve em guerras com recorrência e “mata muita gente”.

– Olha a história dos Estados Unidos querendo negar alguma coisa e criticar a Justiça brasileira. Nunca critiquei a Justiça deles. Eles fazem tanta barbaridade e eu nunca critiquei. Eles fazem tanta guerra, matam tanta gente. Os Estados Unidos querem processar o Alexandre de Moraes porque ele está querendo prender um cara brasileiro que está lá nos Estados Unidos fazendo coisa contra o Brasil o dia inteiro – queixou-se, referindo-se ao jornalista Allan dos Santos.

Allan é considerado foragido no Brasil devido a falas tidas como ofensivas à Suprema Corte. O ministro Alexandre de Moraes pediu à empresa de tecnologia norte-americana dona da rede social Rumble que bloqueasse o perfil do jornalista na plataforma.

Em resposta, os EUA enviaram uma carta a Moraes, defendendo que, de acordo com o direito internacional consuetudinário, “um Estado não pode exercer jurisdição para executar ordens no território de outro Estado sem o consentimento deste”.

O país avalia aplicar sanções ao ministro por promover censura contra residentes e cidadãos estadunidenses, além de suas empresas de tecnologia.

Na última semana, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou que o governo Donald Trump decidiu restringir o visto de autoridades que praticam censura. Também antecipou, em sessão no Congresso dos EUA, que avalia a aplicação da Lei Magnitisky contra o magistrado.

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