Thursday, 26 de June de 2025
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Política Assembleia

Pais poderão decidir se filhos irão participar de atividades com cunho religioso ou ideológico em escolas

“O projeto garante o direito das famílias decidirem sobre a formação religiosa ou moral de seus filhos menores, como assegura o tratado americano de direitos humanos”. firmou o deputado proponente Alcântaro Filho (Republicanos).

26/06/2025 09h21
Por: Redação O Diário Fonte: da redação
Deputado Alcântaro Filho tem sido defensor dos valores conservadores no ES.
Deputado Alcântaro Filho tem sido defensor dos valores conservadores no ES.

Foi aprovado na tarde desta terça-feira (24), pela Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales), o Projeto de Lei nº 482/2023, que garante aos pais e responsáveis o direito de impedir a participação de seus filhos em atividades escolares que envolvam conteúdos de caráter ideológico ou religioso.

De autoria do deputado estadual Alcântaro Filho (Republicanos), presidente da Comissão de Proteção à Criança e ao Adolescente, a proposta tem como objetivo, segundo o parlamentar, resguardar a liberdade das famílias na formação moral e religiosa de seus filhos, especialmente diante do que ele classifica como “imposições ideológicas no ambiente escolar”.

O projeto abrange temas como identidade de gênero, orientação sexual, diversidade sexual e igualdade de gênero, além de manifestações religiosas não consentidas pelos responsáveis. Na votação em plenário, apenas a deputada Camila Valadão (PSOL) votou contra.

Fundamentos legais apresentados

Durante a defesa da proposta, Alcântaro citou dispositivos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e da Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto de San José da Costa Rica), dos quais o Brasil é signatário.
Entre os principais fundamentos jurídicos apresentados, estão:
•    Parágrafo único do Art. 22 do ECA: assegura aos pais o direito de transmitir valores e crenças aos filhos, desde que respeitados seus direitos fundamentais.
•    Art. 12 do Pacto de San José da Costa Rica: assegura o direito dos pais de escolher a educação religiosa e moral dos filhos, em consonância com suas convicções.

O que queremos é assegurar um direito fundamental das famílias brasileiras, previsto em legislações nacionais e internacionais. Não é censura, é direito!”, argumentou Alcântaro.

Sanção da lei

Agora, o projeto segue para sanção do governador Renato Casagrande (PSB). Caso o Executivo não se manifeste no prazo legal, a Assembleia tem autonomia para promulgar a lei que entra em vigor.

“Vamos pedir ao governador para sancionar e libertar nossas crianças dessa ideologia”

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