Nesta segunda-feira, 24 de junho, é celebrado o Dia de São João Batista, uma das datas mais queridas e tradicionais do calendário cristão e popular, especialmente no Brasil. Mais do que um feriado ou motivo para festa, a data tem um significado profundo dentro da Igreja Católica e na cultura de muitos povos.
Quem foi São João Batista?
De acordo com a tradição cristã, João Batista foi o profeta que anunciou a vinda de Jesus Cristo. Ele é considerado o último dos profetas do Antigo Testamento e o primeiro do Novo Testamento. São João tem um papel tão importante que, ao contrário da maioria dos santos, a Igreja celebra não apenas o dia de sua morte (29 de agosto), mas também o de seu nascimento, que é 24 de junho.
Segundo os Evangelhos, João Batista foi responsável por batizar Jesus nas águas do Rio Jordão. Sua vida é marcada pela pregação, pela coragem em denunciar as injustiças de seu tempo e por sua simplicidade. Ele é considerado um exemplo de fé e humildade.
A festa de São João na Igreja Católica
A celebração de São João Batista tem origem antiga. Desde os primeiros séculos do cristianismo, os fiéis dedicam este dia para lembrar seu nascimento, seguindo a tradição litúrgica que relaciona o nascimento de João seis meses antes do de Jesus (Natal).
Durante a missa de São João, os temas da esperança, da renovação da fé e da missão de preparar os caminhos do Senhor são os principais destaques. Muitas comunidades realizam procissões, novenas e celebrações especiais.
Além disso, o Dia de São João é um dos pontos altos das chamadas "Festas Juninas", que incluem ainda Santo Antônio (13 de junho) e São Pedro (29 de junho).
A tradição popular: fogueiras, quadrilhas e muita alegria
No Brasil, a devoção a São João ultrapassa os muros das igrejas e ganha vida em forma de festas, danças, comidas típicas e muita cor. A tradição da fogueira, por exemplo, vem de uma lenda que diz que Isabel, mãe de João Batista, teria acendido uma fogueira para avisar Maria sobre o nascimento do menino.
As festas juninas, tão conhecidas em todo o país, são um reflexo dessa herança religiosa misturada com as tradições populares. As quadrilhas, as bandeirinhas, as barracas de comidas típicas e os trajes caipiras são uma forma divertida de celebrar, mas também de manter viva a cultura popular.