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Política Bastidores

Casagrande em apuros

Com Hudinho Martins

24/11/2021 10h54 Atualizada há 2 anos
Por: Redação O Diário Fonte: Diversas
Casagrande em apuros

Aquele discurso bonito de que o Estado anda muito bem na economia, não está se refletindo na prestação de serviço de qualidade para a população, na segurança pública nem se fala, também não está caindo muito bem no meio dos servidores públicos do ES. Desta vez, Casagrande está enfrentando uma ameaça de greve por parte dos servidores, principalmente da saúde. Manifestações e os sindicatos que representam as categorias estão tirando o sono do chefe do executivo, que em seus eventos continua cheio de números e blá, blá, blá.

 

Politicagem do Governo?

O presidente da Assembleia Legislativa fez uma fala na sessão da última segunda-feira (22), questionando as razões pelo qual a obra do asfalto de Santa Rosa ter paralisado. O problema é que não há respostas por parte do Governo, então Erick disse que espera não está havendo politicagem com o dinheiro do povo, já que restam apenas 5 km para sua conclusão da obra. Se é, não sabemos, mas a verdade é que desde que Casagrande descobriu que Musso poderia ser candidato a governador no ano que vem, por pura “coincidência”, as obras foram suspensas. Com a palavra o governador.

 

Uso de máscaras

Casagrande comemorou em seu twitter essa semana que o ES atingiu a marca de 80% da população vacinada completamente com as duas doses. Aí fica a pergunta: Porque não flexibilizar o uso das máscaras ao menos em locais abertos? No mundo e em outros estados, isso já aconteceu com índices de vacinação bem menores que 80%. Fora que algumas cidades como Aracruz por exemplo, esse número passa de 95% e na Capital Vitória a marca passa de impressionantes 98% da população completamente vacinada. O que estão esperando afinal? A vacina serve para imunizar ou não?

 

Para que tá feio!

Quando um vereador é eleito, tudo que a população espera é que o mesmo a represente com transparência e que preste um bom trabalho. Em uma semana com sete dias, em Aracruz vereadores se reúnem todas as segundas as 18 horas para apreciação, votação, debates e as práticas pertinentes ao trabalho do legislativo. Mas o que não está caindo bem, em especial nesta legislatura, é o fato de por razões desconhecidas, e este é o problema, vereadores insistem em suspender as sessões para se reunirem no particular e tomarem alguma decisão todas as vezes que surge algo nebuloso, por que isso? É desrespeitoso com quem vai assistir a sessão presencial e também com quem acompanha de forma virtual. Os parlamentares podem apostar que se não há nada a esconder, com essa atitude que tem se tornado corriqueira, a margem para as pessoas pensarem o que quiserem, cresce bem. Então repensem por favor!

 

Como é que é?

O vereador Roberto Rangel (Podemos), fez um requerimento em plenário na última sessão do vereadores de Aracruz, solicitando informações sobre a necessidade do investimento mensal que a prefeitura faz de R$ 100 mil reais aproximadamente com uma rede de TV local para transmissões de aulas durante a pandemia. Dois detalhes estão motivando o pedido do vereador, 1- As escolas já retornaram as aulas a sua normalidade, o que faz parecer desnecessária a continuidade das transmissões. 2 - A TV que faz as transmissões tem uma cobertura de sinal que dificilmente consegue chegar aos alunos. Lá se vão quase dois anos de contrato com essa grana sendo “investida”. Mas não para por aí, vereadores aliados do prefeito tentaram impedir que o requerimento fosse aprovado, impedindo assim a fiscalização do colega sobre o recurso público. Por um descuido da base aliada de Coutinho, apenas seis votos foram contra, e no fim, o requerimento foi aprovado, porque não apurar?   

 

Festival de buracos

As chuvas deste período do ano costumam expor as fragilidades e problemas das gestões Brasil a fora. Em Aracruz, além do eterno problema do valão, um número acima da média de buracos na vias estão saltando aos olhos de qualquer um transeunte. Podemos atribuir isso a falta de planejamento? Já que chuvas neste período são previsíveis. Tudo que a população não quer ouvir agora é um contrato emergencial para “supostamente” resolver o problema. Estamos de olho.

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